Lolo Arziki dizia-se uma “rapariga nada pudica” e, nesta entrevista, vamos saber como chegou a esta conclusão…
Formada em vídeo e cinema documental pelo Instituto Politécnico de Tomar, Lolo Arziki é, atualmente, estudante de mestrado em Estética e Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Hoje (20/10/16), a vídeo performance Relatos de uma rapariga nada pudica vai ser um dos pontos de partida para as Conversas Feministas deste mês no espaço Com Calma, onde também estará presente a plataforma Queering style apresentada pela Alexandra Santos que também ja foi nossa convidada.
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Republicou isso em Museu AfroDigital – Estação Portugal.
Quando se pensa em África e na sua relação com o sexo, pensa-se num espaço onde o sexo é mais liberal, onde a vida sexual cedo começa; contudo, penso que as coisas não serão assim tão “cor-de-rosa”. Talvez haja muitos tabus sexuais tácitos em África. No que respeita a Cabo Verde, fala-se muito da sexualidade mas no masculino (para variar…), fala-se muito da famigerada poligamia não-oficial de Cabo Verde, etc …mas e a mulher caboverdiana? Como se emancipa sexualmente, como se faz a sua educação sexual neste país? Serão as coisas assim tão liberais? Ou acontece tudo muito em função do lado masculino?